ATA DA QUINTA SESSÃO SOLENE DA QUARTA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA LEGISLATURA, EM 14.4.1992.

 


Aos quatorze dias do mês de abril do ano de mil novecentos e noventa e dois reuniu-se, na Sala de Sessões do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre, em sua Quinta Sessão Solene, destinada a entregar o Prêmio Carlos Alberto Roxo aos melhores do Carnaval do corrente ano. Às vinte ho­ras e vinte e sete minutos, constatada a existência de “quorum”, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e convidou os Líderes de Bancada para conduzirem ao Plenário as autoridades e personalidades presentes. Compuseram a Mesa: Vereador Dilamar Machado, Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, Senhor José Carlos Mello D’Ávila, Diretor-Presidente da Empresa Portoalegrense de Turismo, Senhor Alfredo Raimundo, Presi­dente das Entidades Carnavalescas de Porto Alegre e Rio Gran­de do Sul, Senhor Firmino Cardoso, representando a Associação Rio-Grandense de Imprensa, e Vereador Nereu D’Ávila, Secretá­rio “ad hoc”. E, ainda, como extensão da Mesa a Senhora Tânia Costa, da Assessoria de Comunicação da Caixa Econômica Esta­dual. A seguir, o Senhor Presidente concedeu a palavra aos Vereadores que falariam em nome da Casa. O Vereador Nereu D’Ávila, em nome da Bancada do PDT, salientou os esforços dos participantes em prol do Carnaval que mesmo com as dificuldades financeiras que assola este País, não deixaram de levar o su­cesso aos porto-alegrenses. Falou sobre o significado sociológico do Carnaval, dizendo ser uma festa de participação popular. O Vereador Dilamar Machado, em nome das Bancadas do PDS, PMDB, PTB, PPS, PV e PL, apresentou proposta de trabalho a ser discutida pela EPATUR e Associação de Entidades Carnavalescas bem como desta Casa, para a realização de seminário a fim de construir pista definitiva de eventos para o Carnaval, com o apoio dos Governos Municipal e Estadual. Após, o Senhor Pre­sidente concedeu a palavra ao Senhor José Carlos de Mello D’Ávila, Presidente de EPATUR, representando o Senhor Prefeito Municipal, que cumprimentou todos que trabalham em prol do Car­naval de Porto Alegre e, em especial, a esta Casa pela criação deste prêmio em homenagem a Carlos Alberto Roxo, aos carnavalescos porto-alegrenses. Em continuidade, o Senhor Presidente solicitou a presença dos destacados no Carnaval para receberem Diploma de Bailarino, a Tapir Mogar de Graúna Vieira; de Bailarina, a Kely Cristina; de Porta-Bandeira, a Clóvis Henrique Garcia e Clóvis Alberto da Rosa, todos das Tribos Carnavalescas 0s Guayanazes; de Mestre-Sala e Porta-Bandeira do Grupo II, José Roberto dos Santos e Tiziane Silva de Souza, da Beija-Flor do Sul; do Grupo IB, Carlos Roberto Pacheco Oliveira e Denise da Fonseca Amaro, da União da Tinga; Osmar Amaral Júnior e Iara Deodoro, da Garotos da Orgia; José Ademir S. da Silva e Soiângela A. Borges, da Imperatriz Dona Leopoldina; José L.Vitório Azevedo e Iara Rosa Pinto, da Unidos da Vila Isabel; José Carlos Rodrigues de Oliveira e Neli Teresinha Marques da Silva, da Bambas da Orgia; Luís Marcelo Rodrigues e Michele Moura Lima, da União da Vila do IAPI; Jorge Luís Santos Nascimen­to e Roseclair da S. Padilha, da Império da Zona Norte; Oldair Laci dos Santos e Tânia Regina de Freitas, da Estado Maior da Restinga; Luís Cláudio Fernandes e Regina, da Estação Primei­ra da Figueira, todos do Grupo IA; de Compositor do Grupo II, Marino João Ferreira Ramirez, da Realeza; Grupo IB, Rosa Magalhães, da Imperatriz Dona Leopoldina; Nilton Deoclides, da Em­baixadores do Ritmo; Maurinho Damazzei e Joãozinho Carnavales­co, da Unidos da Vila Isabel; Luís Henrique Lopes, da Filhos da Candinha; do Grupo IA, Edson Vieira, Caco Rabelo e Amilton Santos, da União da Vila do IAPI; Luís Henrique Lopes, da Im­peradores do Samba; Tribos, Nilton Mendonça, Os Tapuias; de Puxador, de Tribos, Victória Gonçalves, da Tribo Os Comanches; do Grupo II; Carlos Augusto, da Beija-Flor do Sul; Cândido Norberto Oliveira Soares, da Realeza; do Grupo IB, Cláudio, da Impe­ratriz Dona Leopoldina; do Grupo IA, Cláudio Custódio dos San­tos, da Estado Maior da Restinga; Paulo Roberto Souza Baptista, da União da Vila do IAPI; Carlos Farina Medina, da Imperadores do Samba; Francisco Carlos dos Santos, da Estação Primeira da Figueira; Paulo da Silva Dias, da Samba Praiana; de Comissão de Frente, Grupo II, Escolas Realeza, Beija-Flor do Sul e Mangueira; Grupo IB, Filhos da Candinha, Unidos da Vila Isabel, Impe­ratriz Dona Leopoldina, Fidalgos e Aristocratas e União da Tinga; Grupo IA, União da Vila do IAPI, Imperadores do Samba, Bambas da Orgia, Império da Zona Norte, Estação Primeira da Fi­gueira e Estado Maior da Restinga; de Bateria, Tribos, Nevaldir Lima da Silva, Os Comanches, Grupo II, Júlio Cezar da Silva,  Realeza e Júlio Cezar (Carioca da Beija-Flor), da Beija-Flor do Sul, Grupo IB, Hilton Gomes de Oliveira, Fi­lhos da Candinha; Neri S. Gonçalves, da Imperatriz Dona Leopoldina; Grupo IA, Rubens L. F. dos Santos, da Bambas da Orgia; Estevão Renato Pereira, da Estado Maior da Restinga, Nilton Deoclides, da União da Vila IAPI; de Passista Masculino, Grupo II, Paulo Roberto Silva Szeckir, da Beija-Flor do Sul; Daniel Oli­veira, da Unidos da Zona Norte; Grupo IA, Cristiano Nunes Brum, da Estado Maior da Restinga; Gustavo Adolfo Giró, da Império da Zona Norte; Jorge Glênio S. Lopes, da União da Vila do IAPI; de Passista Feminino, Grupo II, Isabel Cristina Pereira Neves, da Realeza; Grupo IB, Ana Paula Lopes Pereira, da Imperatriz Dona Leopoldina; Sheila Rodrigues Moura, da Fidalgos e Aristocratas; Grupo IA, Anelise da Silva Dias, da Acadêmicos da Orgia; Tatiana Renata Santos Nascimento, da Imperadores do Samba; Ana Marilda Bellos, da Império da Zona Norte; e Denise, da União da Vila do IAPI; de Porta-Estandarte, Tribos, Neuza Machado, de Os Tapuias; Nair Nogueira, de Os Guayanazes; Grupo II, Julmara Sandra de Freitas, da Realeza; Kátia Rodrigues Mendes, da Bei­ja-Flor do Sul; Maria Noeli Sousa Alonso, da Mangueira; Grupo IB, Vera Cristina Prestes Neves, da Copacabana; Grupo IA, Lívia Silva Campos, da União da Vila do IAPI; Rosalina Conceição da Bambas da Orgia; de Melhor Ala, Grupo II, Ala Adilson, da Realeza; Grupo IB, Ala Vai Vai, da União da Tinga; Grupo IA, Ala Cisne, da Estado Maior da Restinga; de Alegorias e Adereços, Grupo II, Realeza; Grupo IB, Imperatriz Dona Leopoldina; Grupo IA, Estação Primeira da Figueira; Imperadores do Samba e Estado Maior da Restinga; Tribos, Os Comanches; de Alas das Baianas, Grupo II, Portela, Grupo IB, Imperatriz Dona Leopoldina Grupo IA, Bambas da Orgia, Estado Maior da Restinga e Império da Zona Norte; de Ala Indígena, Grupo II, Beija-Flor do Sul; Grupo IB, União da Tinga; Grupo IA, Estado Maior da Restinga; de Tema Enredo, Tribos, Os Tapuias; Grupo II, Realeza; Grupo IB União da Tinga; Grupo IA, Estado Maior da Restinga; de Fantasia (Melhor Figurinista), Tribos, Eugênio Silva de Alencar, de Os Comanches; Grupo II, Terezínha Maria Borba Pires, da Reale­za; Jurema Beatriz da Silva, da Beija-Flor do Sul; Grupo IB, Fabiana Veigas Figueira, da União da Tinga; Sérgio Luis Pinto, da Unidos da Vila Isabel; Alvino Machado, da Imperatriz Dona Leopoldina; Grupo IA, Adoniram de Melo Ferreira, da Império da Zona Norte; Erson Paulo Trindade Pereira, da Imperadores do Samba; Diretoria de Carnaval, da Estação Primeira da Figueira; e Francisco Correa, da Estado Maior da Restinga; Tribos Carnavalescas, em primeiro lugar, Os Comanches; em segundo lugar, Os Tapuias; Escolas de Samba do Grupo II, em primeiro lugar, Rea­leza; em segundo lugar, Beija-Flor do Sul; em terceiro lugar, Diplomatas de Alvorada; e em quarto lugar, Mangueira; Escolas de Samba do Grupo IB, em primeiro lugar, Imperatriz Dona Leo­poldina; em segundo lugar, União da Tinga; em terceiro lugar, Unidos da Vila Isabel; e em quarto lugar, Filhos da Candinha; Escolas de Samba do Grupo IA, em primeiro lugar, Estado Maior da Restinga; em segundo lugar, Imperadores do Samba; em ter­ceiro lugar, Bambas da Orgia, e em quarto lugar, Império da Zona Norte. A seguir, o Senhor Presidente agradeceu a presença de todos e, nada mais havendo a tratar, declarou encerrados os trabalhos às vinte e duas horas e quinze minutos, convocando os Senhores Vereadores para a Sessão Extraordinária a ser realizada amanhã, às nove horas e trinta minutos. Os trabalhos foram presididos pelo Vereador Dilamar Machado e secretariados pelo Vereador Nereu D’Ávila, Secretário “ad hoc”. Do que eu, Nereu D’Ávila, Secretário “ad hoc”, determinei fosse lavrada a presente Ata que, após lida e aprovada, será assinada pelos Senhores Presidente e lº Secretário.

 

 


O SR. PRESIDENTE: A Câmara Municipal abre neste momento, está Sessão Solene, que é baseado em Lei Municipal, Projeto de 1989, de autoria do Vereador Wilton Araújo, destinado à entrega do Prêmio Roxo aos melhores do carnaval de 1992. Este Prêmio consta da entrega de um diploma da Câmara Municipal aos melhores do carnaval de rua de Porto Alegre. É uma homenagem que a Casa faz através dos seus Vereadores, as pessoas abnegadas que compõe  as nossas tribos, as nossas escolas de segundo grupo, de grupo B, do grupo A. A EPATUR como organizadora do Carnaval, as entidades carnavalescas, que aqui se fazem representar, os seus Dirigentes, os seus diretores de carnaval, os seus destaques, os seus presidentes de ala.

Nós, inicialmente, por se tratar de uma Sessão Solene, ela tem no momento inicial uma abertura em que a Câmara se manifesta.

Temos inscritos o Ver. Nereu D' Ávila que falará em nome da Bancada do PDT, e posteriormente este Vereador falará em nome das demais Bancadas da Casa, por delegação das respectivas Bancadas.

Com a palavra, o Ver. Nereu D' Ávila para saudar os homenageados nesta noite e nesta Sessão da Câmara Municipal.

 

O SR. NEREU D' ÁVILA: Exmo. Sr. Dilamar Machado, Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, Exmo. Sr. Diretor da EPATUR, Sr. José Carlos de Mello D' Ávila, Exmo. Sr. Fermino Cardoso, representante da Associação de Imprensa, saudamos ainda a Sra. Tânia Costa da Assessoria de Comunicações da CEE. Minhas Senhoras, meus Senhores, Srs. Presidentes de Escolas, demais autoridades Carnavalescas, Srs. Vereadores que prestigiam este ato.

Este é um dos poucos momentos em que esta Câmara, embora numa Sessão Solene, se caracteriza pela maneira informal com que recebe os nossos representantes do carnaval de Porto Alegre para a entrega da premiação. Eu asseguro a vocês que a entrega da premiação é apenas um ato formal que serve, e por trás desta entrega está exatamente a homenagem dos 33 Vereadores de Porto Alegre, para a Casa do Povo de Porto Alegre presta ao esforço que vocês fazem para que Porto Alegre tenha um carnaval à altura de suas tradições. Entre nós alguns vereadores, pessoas que lutam pelo carnaval há muitos anos, como o Ver. Jaques Machado - o Jacão; o Ver. Luiz Machado, que é um lutador do carnaval há muitos anos; Ver. Wilton, ausente, que é outro lutador pelo carnaval; o Ver. Adroaldo Corrêa que também outro, que vem-se destacando aqui, nos últimos tempos; nosso Presidente, o Ver. Dilamar Machado que há muitos anos, principalmente nesse último ano conseguiu incluir um aumento de verbas para a consecução das migalhas que lamentavelmente, por questões orçamentárias não são aquelas atinentes a que o Poder Público contribua com o significado do carnaval. Mas, nós assistimos da Avenida o Carnaval e ficamos atentos e esse enorme esforço que todos vocês de uma maneira ou de outra, os que participam na pista, os que participam ajudando as escolas, os que não saem na avenida, mas trabalham dia-a-dia inclusive nas promoções para arrecadar fundos para as imensas despesas para aquela noite famosa e gloriosa do desfile das escolas. E o que se nota é que embora a crise e antes este ano do carnaval os meios de comunicação sempre tinham na ponta da língua aquela pergunta, como será o carnaval com a crise que estamos vivendo. Porque é evidente que a crise atingiu empresários, pobres, remediados, e naturalmente aqueles mais desprovidos da posição econômica, os assalariados, que é o povo que mais de perto participa do carnaval. Então, análises sociológicas, análises econômicas foram feitas e que se desfizeram como uma bola de sabão ao detonarem-se os tamborins e as batucadas para o carnaval, inclusive no resto do País. O que se viu foi o seguinte: é que a crise sim estava permeada na situação de todos nós, principalmente dos Senhores que organizam o carnaval, que dirigem as escolas, que se esforçam ano/a/ano para que alas tenham sucesso na avenida. Mas na verdade em entusiasmo, em esforço, em dedicação, em fibra, em garra nós verificamos "in locu", verificamos lá junto a vocês que a crise nesse aspecto não atingiu, porque embora possamos dizer que talvez numa análise da aparência, do fausto, daquilo que poderia ser melhor apresentado houve alguma restrição, mas de modo nenhum, algum, acanhou, diminuiu, menosprezou o sucesso do carnaval. E Porto Alegre, é claro com as peculiaridades do gaúcho que por um problema atávico, problema de ancestralidade não é dado a esse tipo natural de festejo. Deste ponto de vista e analisado essa peculiaridades, sem dúvida se deve colocar no balanço dessa análise essa condição porque quando se vê na televisão aquele carnaval em Salvador, aquela manifestação, que aliás eu creio que aquele é o verdadeiro carnaval, aquele carnaval que é levado aos bairro, que é a participação. Aqui poucos ainda remanescentes nos bairros ainda se esforçam: a Cavalhada, Santana, Dna Maria Brava, que bravamente luta todos os anos. Enfim, mas são nuances, são peculiaridade da nossa tradição, da nossa maneira de ser do nosso jeito de ser. Então dentro desse perfil é que nós analisamos que efetivamente, no meu entendimento, pode ser até que eu não me considero um especialista, sou um admirador, participante, e até em algumas escolas bastante participativo no sentido de alas, de setores do carnaval, mas evidente que não sou um especialista do carnaval. Então aos meus olhos, que eu tenho certeza de que são olhos do povo que vê, porque não tem aquele sentido de estar olhando na escola a diferença de uma para a outra, que essa vai ter mais ou menos alegoria, assim se vê com sentido despojado de analisar a festa em si. Então, sob esse ponto de vista vocês estão de parabéns; sob esse ângulo, que é o meu ângulo, o ângulo daquele espectador que não tem compromissos de analise de um jurado, por exemplo, sobre esse ângulo eu dou o meu depoimento tranqüilo e desapaixonado, para mim valeu o espetáculo; para mim valeu o esforço. Então, como disse no início, essa noite em que será a entrega oficial dos Prêmios, mas no fundo, bem no fundo o que nós queríamos era que vocês sentissem que valeu o esforço, que vocês têm de receber estímulos porque senão nós, com os braços caídos, senho franzido, com o pessimismo da crise, vamos chegar a conclusão de que não valeu a pena. Absolutamente! Absolutamente negativa essa perspectiva! Absolutamente discordante e discordamos dessa perspectiva porque o carnaval, claro, ele traz, vocês sabem, agora, aquela capa de participação, de emulação, de disputa, isso faz parte, mas isso não invalida o significado sociológico do carnaval como festa, como festejo de Momo, como participação popular e aí chegamos no ponto: participação popular! Então, eu diria, até, ousaria dizer, que enquanto as elites aproveitam o feriado para se distanciarem da Cidade, o povão os verdadeiros amantes das festas momescas que fazem isso por amor, esses ao contrário, é ali que eles constroem os seus reinados, as suas, através dos temas, dos enredos, daquela dedicação da noite do desfile, ali está naquele enlevo deles que participam com alma e com garra na avenida e nós, os da arquibancadas ficamos naquela harmonia, naquela sintonia, naquela simbiose porque nos irmanamos na festa e sentimos aquele calor. Então, não há pessoa que vá na avenida e que volte para a casa bastante emocionado, bastante feliz, porque a festa é, realmente, empolgante. Por isso, estou encerrando, e apenas quis, atabalhoadamente, traduzir para vocês que não desistam, não se entristeçam com as pequenas, ou grandes, decepções, com o sofrimento, pela vontade de ter um resultado e este foi adverso, não foi o esperado. E o esforço, ás vezes, na ânsia de ter um resultado "X", tem a decepção de ter um resultado "y". E no fundo, sabemos sempre vale a pena participar. Nesta noite, embora lá fora esteja bastante frio, não com aquele calor que faz na noite de desfile, lá fora está chovendo, ela não empenha, não obstrui e de maneira nenhuma deixará de ser o contraponto do que está acontecendo aqui dentro. E cada um de vocês, e aqueles que vão ser premiados, sabem que representam uma multidão que ficou lá de, diversos pontos desta Cidade, que hoje já tem quase um milhão e meio de habitantes, vocês são os representantes de uma grande legião de carnavalescos que ficaram lá, e vocês os estão representando aqui. Mesmo aqueles que por essas questões do destino não puderam ser contemplados com os primeiros prêmios e com as primeiras colocações, isto é uma roga gigante que roda, e hoje está em cima, amanhã esta no meio, e depois pode estar em baixo, mas ela rodeia e quem hoje recebe, amanhã pode não receber, e assim é a vida. Mas, de qualquer modo meus parabéns, as nossas saudações em nome da nossa Bancada, a do PDT, que por ser a maior, tem 14 Vereadores, certamente, há muitos representantes autênticos como já citei do nosso carnaval. E, eu sei que o Presidente Dilamar falará também, mas nós todos, hoje, nos ufanamos de ter em vocês os legítimos representantes de uma festa, efetivamente, popular. Muito obrigado.

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Eu vou me permitir até por questão protocolar, por ser Presidente da Casa, não poder me retirar da Presidência, dirigir rapidamente a palavra aos amigos, sem me dirigir à tribuna. Na realidade estamos, hoje, aqui, num momento de festas sem qualquer rebusque, sem qualquer luxo, aliás muito ao gosto do nosso glorioso e sacrificado carnaval de Porto Alegre. Mas, enquanto o Nereu falava eu olhava a platéia e via entre vocês tantas pessoas que fazem a glória deste carnaval, pessoas abnegadas, enraizadas nesta festa da cultura popular brasileira; eu cada vez mais me orgulho do carnaval de Porto Alegre. Na realidade, há muitos anos acompanho, inicialmente como radialista, posteriormente, depois que ingressei na política, mas sempre ligado e sempre assistindo, eu tenho a honra e a glória de dizer que o meu carnaval de Porto Alegre é da primeira tribo, da primeira noite à última escola do Grupo 1A, na última noite, todos os anos. Por isto, quando falo do carnaval da minha Cidade, eu falo, efetivamente, com o conhecimento de causa. Eu gosto do carnaval que vocês fazem, gosto de vocês, e agradeço a Deus de ser hoje Presidente da Câmara Municipal e estar recebendo os meus amigos carnavalescos, poderia citar o nome da maioria, mas há sempre aquele risco de falar no beltrano e esquecer o fulano. Então, saúdo a todos, e quero, fundamentalmente, diante do Presidente da EPATUR, diante do Macalé, diante dos presidentes de escolas de samba e tribos aqui reunidos, fazer uma proposta de trabalho que será a seqüência desta sessão solene a ser, inclusive, discutida com a Associação, com a EPATUR com os presidentes de entidades  carnavalescas, com a Câmara, de realizarmos o mais breve possível, logo após o feriadão da Páscoa, quem sabe num fim de semana, num sábado, aqui, na Câmara, um grande seminário sobre o carnaval de Porto Alegre, com o objetivo bem claro e lúcido: conseguirmos vontade política da Prefeitura, do governo estadual, da EPATUR, CRT e Câmara, bem como do povo do carnaval, a fim de dotarmos Porto Alegre de uma pista de eventos. Há um compromisso do Governo Alceu Collares de, junto com a Prefeitura, sob o comando do companheiro Olívio Dutra, reunirmos recursos e esforços para tornar realidade esse projeto, o qual, não tenho dúvidas, é o sonho de todo o carnavalesco desta Cidade: ter uma pista de eventos capaz de abrigar todos os espetáculos que os Senhores fazem, sem aquelas extremas dificuldades de concentração, especialmente na dispersão, onde o problema se torna trágico, catastrófico, perigoso - especialmente para as moças e senhoras que desfilam, pela falta de segurança, iluminação e estrutura. Não culpamos ninguém. Não estamos aqui para culpar a Prefeitura ou a EPATUR; culpamos a todos nós, pois devemos trabalhar unidos nesse seminário e dele tirarmos uma decisão, buscarmos recursos. Este talvez fosse o maior prêmio que nós, carnavalescos, receberíamos: ter uma pista de eventos definitiva, com as condições de iluminação, de som, de piso para desfile, de local para concentração e de local para a dispersão. Todos estão prontos para fazer um dos melhores carnavais do Brasil, como já fazem, falta apenas aquela condição de reunir um grande público.

Sabemos que não foi por vontade do Presidente D' Ávila que neste ano a avenida encolheu. Sabíamos. Ele sabia que não havia recursos para montar arquibancada para vinte, trinta ou quarenta mil pessoas. Então, aquilo encolhe o carnaval e não é isso que os carnavalescos querem. Queremos uma pista capaz de abrigar grande parte de nossa população carnavalesca, familiares de quem desfila, os admiradores, os militantes das escolas - a exemplo dos partidos políticos, escola de samba tem seus militantes, aquelas pessoas que não saem na avenida, que não empurram os carros, mas que passa o ano inteiro na infra-estrutura da escola, dentro do barracão e, às vezes, no meio da rua, montando alegorias para ver a escola sair bonita.

O ato de hoje é fruto de uma lei municipal e é singelo, mas tenho certeza de que cada um , homem ou mulher, que receber este diploma vai guardá-lo entre seus guardados. É o momento de glória e de alegria do porta-bandeira, do mestre-sala, do passista e da passista, do mestre de bateria, do puxador de samba, do compositor, do responsável pelas alegorias, aquele que vai guardar, entre seus troféus, a glória de ter sido o melhor no momento mágico do carnaval! Como nós temos 120 diplomas a ser entregues e para não transformar a Sessão numa Sessão arrastada, longa, complicada, podendo até tornar-se desconfortável a visita de vocês, vamos procurar entregar em blocos. Por exemplo vamos iniciar, logo após a palavra ao Presidente D' Ávila que falará em nome da EPATUR e também como representante do Prefeito Olívio Dutra, vamos entregar os diplomar para bailarinos e bailarinas e porta-bandeiras das nossas tribos e posteriormente os mestres-salas e porta-bandeiras das nossas escolas de samba, desde o segundo grupo até o grupo 1 A. Faríamos sempre que possível em grupos e como não temos um salão muito grande e como eu acho que o deslocamento das pessoas até a Mesa é complicado, eu sugeriria que a entrega fosse feita aqui defronte a mesa das taquígrafas, para que todos pudessem acompanhar e aplaudir os premiados e homenageados. Era esta mensagem que eu gostaria de dar aos companheiros carnavalescos, dizendo da alegria da Câmara Municipal em recepcioná-los. Fazer jus ao trabalho que fizeram na Avenida. Indiscutivelmente vamos continuar lutando juntos, ano após ano, conquista após conquista, oficializamos o carnaval, recuperamos parte do cachê e isto também temos que creditar à boa vontade da própria Administração que aceitou uma emenda ao orçamento e consertaram esta emenda para dar um cachê, que, se não foi fabuloso, não foi grandioso, pelo menos foi bem melhor que nos anos anteriores e no ano que vem há de ser melhor ainda para as escolas de samba. Agora, a nossa luta, sem dúvida, é nos unirmos a partir de um seminário que será organizado pelas entidades, apenas acolhido pela Câmara para que possamos partir da pista de evento para o carnaval de Porto Alegre.

Eu passo a palavra ao companheiro José Carlos de Mello D' Ávila, Presidente da EPATUR, representado o Sr. Prefeito Municipal para em seguida darmos início à entrega do prêmio Carlos Alberto Roxo, Constituído de um diploma para cada premiado do carnaval de rua de Porto Alegre.

 

O SR. JOSÉ CARLOS MELLO D' ÁVILA: Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, Ver. Dilamar Machado; Exmo. Sr. Representante da Associação Riograndense de Imprensa, Diretor Firmino Cardoso; Exmo. Sr. Presidente das Entidades Carnavalescas de Porto Alegre e Rio Grande do Sul, nosso companheiro, querido amigo, Alfredo Raimundo Macalé; Srs. Vereadores Senhores carnavalescos. Meus Senhores e minhas Senhoras.

Eu não tenho o dom da palavra, mesmo porque eu não sou do Legislativo, então, evidentemente, que me comparar com o Ver. Dilamar Machado e com o meu parente, Nereu D' Ávila, seria até uma maldade. Mas eu não gostaria de deixar esta homenagem em branco, sem que eu trouxesse aqui, por delegação do Sr. Prefeito Municipal, companheiro Olívio Dutra, a palavra, os cumprimentos a todos os agradecidos com este prêmio oferecido em muito boa hora pela Câmara Municipal. Estou falando aqui também em nome da Secretária Municipal da Cultura e ainda em nome do companheiro Macalé, em nome das entidades carnavalescas, as três entidades responsáveis pelo Carnaval em Porto Alegre.

Esta noite é uma noite de homenagem, principalmente nós estamos homenageando um grande carnavalesco que não está fisicamente entre nós, que é Carlos Alberto Barcellos Roxo, a partir do momento que é o nome dele escolhido para que todos vocês, vencedores do Carnaval, recebam este diploma. Então quero cumprimentar a todos e cumprimentar também a bela idéia que teve a Câmara Municipal ao criar este diploma, por unanimidade. Queria dizer para vocês que o Carnaval de Porto Alegre ele tem, no nosso conceito, na nossa forma de ver, ele tem crescido ano a ano, não por causa do poder público, executivo ou legislativo, e sim, em especial, por causa do trabalho que vocês realizam o ano todo. Na realidade, nós do Executivo, começamos a nos preocupar com o Carnaval efetivamente a partir de outubro, novembro de cada ano. Vocês se preocupam com o carnaval os 365 dias do ano. Então nada mais justo que vocês recebam este prêmio e futuramente, daqui a poucos dias duas semanas, três semanas, não está definida a data ainda, receberão outro prêmio, que é um troféu, aquele que todos estão acostumados a receber, aqueles vencedores, evidentemente, na festa dos destaques que será possivelmente no dia 30 ou talvez com uma pequena alteração de data, estamos ainda em fase de organização. O mais importante é o troféu ou este diploma que vocês estão recebendo hoje. É a primeira vez que a Câmara dá um Diploma a todos os destaques do Carnaval de Porto Alegre. Eu pessoalmente, quero deixar claro que nesses 4 Carnavais que estive dia a dia com vocês eu aprendi com muita emoção que realmente o público, o povo, o tipo de classe social, de classe especial que eu realmente não conhecia. Eu sempre fui uma pessoas que trabalhei em empresa privada e nunca tinha tido contato com o carnaval e aprendi a ter esse contato quando fui indicado para Presidente da Epatur. Foi realmente, talvez o melhor presente o melhor prêmio que tive em minha vida, de poder conhecer o tipo de pessoas que conheci. O Carnaval para mim hoje, significa solidariedade. Vocês são o povo mais solidário que já conheci. Tenho o grande prazer a grande emoção em dizer que tenho entre vocês alguns bons amigos e com vocês aprendi muito uma lição que vou levar para o resto da vida. Meus parabéns a todos e meus parabéns à Câmara e a todos os seus Vereadores por, numa hora muito propícia, ter criado esse Diploma. Muito obrigado.

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Nós vamos então iniciar o ato de entrega dos diplomas e eu gostaria que, naturalmente nem todas as pessoas convidadas puderam comparecer, recebi inclusive informações de que algumas pessoas, destaques do Carnaval não tinham recebido o convite enviado pela Câmara, foram alguns problemas de endereçamento, falta de endereço, mas de qualquer forma nós encaminhamos as entidades o convite para que avisasse os seus destaques. É provável que alguns, por uma razão ou outra não tenham recebido o convite e até por esse mau tempo, como foi destacado, não é uma noite das melhores, e algumas pessoas, por essa razão não tenham comparecido. A medida que eu for chamando, eu gostaria que a pessoa chamada se levantasse para sabermos se está presente e se encaminhasse até à frente da Mesa para receber o diploma. Nós vamos iniciar pela premiação para as seguintes pessoas:

Diploma de Bailarino, a Tapir Mogar de Graúna Vieira; de Bailarina, a Kely Cristina; de porta-bandeira, a Clóvis Henrique Garcia e Clóvis Alberto da Rosa, todos das Tribos Carnavalescas Os Guayanezes; de mestre-sala e porta-bandeira do Grupo II, José Roberto dos Santos e Tiziane Silva de Souza, da Beija-Flor; do Grupo IB, Carlos Roberto Pacheco Oliveira e Denise da Fonseca Amaro, da União da Tinga; Osmar Amaral Júnior e Iara Deodoro, da Garotos da Orgia; José Ademir S. da Silva e Soiângela A. Borges, da Imperatriz Dona Leopoldina; José L. Vitório Azevedo e Iara Rosa Pinto, da Unidos da Vila Isabel; José Carlos Rodrigues de Oliveira e Neli Terezinha Marques da Silva, da Bambas da Orgia; Luís Marcelo Rodrigues e Michele Moura Lima, da União da Vila do IAPI; Jorge Luís Santos Nascimento e Roseclair da S. Padilha, da Império da Zona Norte; Oldair Laci dos Santos e Tânia Regina de Freitas, da Estado Maior da Restinga; Luís Cláudio Fernandes e Regina, da Estação Primeira da Figueira, todos do Grupo IA; de Compositor do Grupo II, Marino João Ferreira Ramirez, da Realeza; Grupo IB, Rosa Magalhães, da Imperatriz Dona Leopoldina; Nilton Deoclides, da Embaixadores do Ritmo; Maurinho Damazzei e Joãozinho Carnavalesco, da Unidos da Vila Isabel; Luís Henrique Lopes, da Filhos da Candinha; do Grupo  IA, Edson Vieira Rabelo e Amilton Santos, da União da Vila do IAPI; Luís Henrique Lopes, da Imperadores do Samba; Tribos, Nilton Mendonça, Os Tapuias; de Puxador, de Tribos, Victória Gonçalves, da Tribo Os Comanches; do Grupo II; Carlos Augusto, da Beija-Flor do Sul; Cândido Norberto Oliveira Soares, da Realeza; do Grupo IB, Cláudio, da Imperatriz Dona Leopoldina; do Grupo IA, Cláudio Custódio dos Santos, da Estado Maior da Restinga; Paulo Roberto Souza Baptista, da União da Vila do IAPI; Carlos Ferina Medina, da Imperadores do Samba; Francisco Carlos dos Santos, da Estação Primeira da Figueira; Paulo da Silva Dias, da Samba Praiana; de Comissão de Frente, Grupo II. Escolas Realeza, Beija- Flor do Sul e Mangueira; Grupo IB, Filhos da Candinha, Unidos da Vila Isabel, Imperatriz Dona Leopoldina, Fidalgos e Aristocratas e União da Tinga; Grupo IA, União da Vila do IAPI, Imperadores do Samba, Bambas da Orgia, Império da Zona Norte, Estação Primeira da Figueira e Estado Maior da Restinga; de Bateria, Tribos, Nevaldir Lima da Silva, Os Comanches II, Júlio Cezar da Silva, Realeza e Júlio Cezar (Carioca da Beija-Flor), da Beija-Flor do Sul, Grupo IB, Hilton Gomes de Oliveira, Filhos da Candinha; Neri S. Gonçalves, da Imperatriz Dona Leopoldina; Grupo IA, Rubens L. dos Santos, da Bambas da Orgia; Estevão Renato Pereira, da Estado Maior da Restinga, Nilton Deoclides, da União da Vila IAPI; de Passista Masculino, Grupo II, Paulo Roberto Silva Szeckir, da Beija-Flor do Sul; Daniel Oliveira, da Unidos da Zona Norte; Grupo IA, Cristiano Nunes Brum, da Estado Maior da Restinga; Gustavo Adolfo Giró, da Império da Zona Norte; Jorge Glênio S. Lopes, da União da Vila do IAPI; de Passista Feminino, Grupo II, Isabel Cristina Pereira Neves, da Realeza; Grupo IB, Ana Paula Lopes Pereira, da Imperatriz Dona Leopoldina; Sheila Rodrigues Moura, da Fidalgos e Aristocratas; Grupo IA, Anelise da Silva Dias, da Acadêmicos da Orgia; Tatiana Renata Santos Nascimento, da Imperadores do Samba; Ana Marilda Belos, da Império da Zona Norte; e Denise, da União da Vila do IAPI; de Porta-Estandarte, Tribos, Neuza Machado, de Os Tapuias; Nair Nogueira, de Os Guayanazes; Grupo II, Julmara Sandra de Freitas, da Realeza; Kátia Rodrigues Mendes, da Beija-Flor do Sul; Maria Noeli Souza Alonso, da Mangueira; Grupo IB, Vera Cristina Prestes Neves, da Copacabana; Grupo IA, Lívia Silva Campos, da União da Vila do IAPI; Rosalina Conceição da Bambas da Orgia; de Melhor Ala, Grupo II, Ala Adilson, da Realeza; Grupo IB, Ala Vai Vai, da União da Tinga; Grupo IA, Ala Cisne, da Estado Maior da Restinga; de Alegorias e Adereços, Grupo II, Realeza; Grupo IB, Imperatriz Dona Leopoldina; Grupo IA, Estação Primeira da Figueira; Imperadores do Samba e Estado Maior da Restinga; Tribos, Os Comanches; de Alas das Baianas, Grupo II, Portela, Grupo IB, Imperatriz Dona Leopoldina; Grupo IA, Bambas da Orgia, Estado Maior da Restinga e Império da Zona Norte; de Ala Indígena, Grupo II, Beija-Flor do Sul; Grupo IB, União da Tinga; Grupo IA, Estado Maior da Restinga; de Tema Enredo, Tribos, Os Tapuias; Grupo II, Realeza; Grupo IB; União da Tinga; Grupo IA, Estado Maior da Restinga; de Fantasia (Melhor Figurinista), Tribos, Eugênio Silva de Alencar, de Os Comanches; Grupo II, Terezinha Maria Borba Pires, da Realeza, Jurema Beatriz da Silva da Beija-Flor do Sul; Grupo IB, Fabiana Veigas Figueira, da União da Tinga; Sérgio Luis Pinto, da Unidos da Vila Isabel; Alvino Machado, da Imperatriz Dona Leopoldina; Grupo IA, Adoniram de Melo Ferreira, da Império da Zona Norte; Erson Paulo Trindade Pereira, da Imperadores do Samba; Diretoria de Carnaval, da Estação Primeira da Figueira; e Francisco Correa, da Estado Maior da Restinga; Tribos Carnavalescas, em primeiro lugar, Os Comanches; em segundo lugar, Os Tapuias; Escolas de Samba de Grupo II, em primeiro lugar, Realeza; em segundo lugar, Beija-Flor do Sul; em terceiro lugar, Diplomatas de Alvorada; e em quarto lugar, Mangueira; Escolas de Samba do Grupo IB, em primeiro lugar, Imperatriz Dona Leopoldina; em segundo lugar, União da Tinga; em terceiro lugar, Unidos da Vila Isabel; e em quarto lugar, Filhos da Candinha; Escolas de Samba do Grupo IA, em primeiro lugar, Estado Maior da Restinga; em segundo lugar, Imperadores do Samba; em terceiro lugar, Bambas da Orgia, e em quarto lugar, Império da Zona Norte.

 

O SR. PRESIDENTE: Senhoras e Senhores, conforme eu havia dito, é uma Sessão singela, mas se reverte acima de tudo da integração da Câmara Municipal de Porto Alegre, não apenas por meu intermédio mas por todos os Vereadores, principalmente aqueles que tem uma profunda admiração pelo carnaval, como: o Ver. Omar Ferri, o Ver. Nereu D' Ávila, a Verª Letícia Arruda, o Ver. Jaques Machado, Ver. Artur Zanella, o Ver. Adroaldo Corrêa; o Ver. Luiz Machado, o Ver. Wilton Araújo, enfim, Vereadores que tem ligação com as nossas escolas e que de uma forma ou de outra procuram colaborar para que o nosso carnaval seja cada vez maior .

Fica registrado o interesse desta Casa e de seus Vereadores de realizar de pronto um seminário e nós não vamos deitar cátedra para os carnavalescos. Aqui ninguém entende mais de carnaval que os senhores o que queremos é trazer os carnavalescos para dentro da Câmara, ouvi-los e ajuda-los a desenvolver cada vez mais o Carnaval, para que possamos todos os anos ter festas como essas que são simples como nós somos, nós eu e vocês, a festa esta exatamente dentro da nossa simplicidade. Não há mais dom que um gesto de carinho, de reconhecimento e de homenagem da Câmara Municipal de Porto Alegre aos seus carnavalescos, aos homens e as mulheres, todos maravilhosos, todos integralmente dedicados a esta festa popular, que Deus nos ajude e que possamos cada vez mais participar com vocês. Encerro a Sessão Solene da Câmara Municipal agradecendo a presença do companheiro José Carlos de Mello D' Ávila, representando não só a Epatur como o Prefeito Municipal, Firmino Cardoso que Representa a Associação Riograndense de Imprensa, companheiro Alfredo Raimundo Macalé, os Vereadores que se fizeram representar mas principalmente agradecendo ao povo do carnaval que nos visitou e que nos recebeu esta homenagem da Câmara com a maior justiça o maior respeito que todos nós temos com o Carnaval de Porto Alegre.

Estão encerrados os trabalhos.

 

(Levanta-se a Sessão às 22h15min.)

 

 

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